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1 de janeiro de 2012

UMA REFLEXÃO FREIRIANA PARA DISCUSSÃO E AÇÃO.

ENSINAR EXIGE PESQUISA
                Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que – fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino contínuo continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.
                Pensar certo, em termos críticos , é uma exigência que os momentos do ciclo gnosiológico vão pondo à curiosidade que, tornando – se mais e mais metodicamente rigorosa, transita da ingenuidade para o que venho chamando de “ curiosidade epistemológica”.A curiosidade ingênua, de que resulta indiscutivelmente um certo saber, não importa que metodicamente desrigoroso , é a  que a caracteriza o senso comum. O saber de pura experiência feito. Pensar certo, do ponto de vista do professor, tanto implica o respeito ao senso comum no processo de sua necessária superação quanto o respeito e estímulo à capacidade criadora do educando. Implica o compromisso da educadora com a consciência crítica do educando cuja “ promoção “ da ingenuidade não se faz automaticamente. ( PAULO FREIRE, PEDAGOGIA DA AUTONOMIA, São Paulo: Paz e Terra, 1996)

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