Aos mestres, com carinho
Há 184 anos, o Imperador do Brasil, dom Pedro I, reconhecia, publica e oficialmente, a importância do ensino para a Nação. No dia 15 de outubro de 1827, baixou um decreto no qual deixava claro que “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Ainda neste decreto, o Imperador observava o mérito dos professores como os construtores do amanhã, estabelecendo no documento, também, as disciplinas a serem lecionadas nas escolas e o salário dos mestres a serem contratados. Esta data marcou, então, o Dia do Professor, muito embora a primeira comemoração pública da ocasião tenha se dado somente em 1947, 120 anos após o referido decreto.
A data é propícia à reflexão sobre o papel do professor na sociedade, principalmente nos dias correntes, marcados pela quantidade avassaladora de informação advinda dos novos meios de comunicação. Ao contrário do que se supõe, hoje, mais do nunca, deveria caber ao mestre a função de distinguir, entre tantas opções, o certo do errado, o bom do ruim. Se as informações fluem a uma velocidade cada vez mais rápida, o papel do professor deveria ser o de produzir o espanto nos alunos para o mundo que os cerca, despertando a curiosidade construtiva nos jovens e, essencialmente, ensinando-os a, de fato, pensar.
É certo que, dos tempos do Império para cá, a profissão de professor vem sendo desvalorizada, quer pelas precárias condições de trabalho a qual a maioria está submetida, quer pelos salários nem sempre condizentes com a nobre função de preparar as futuras gerações para os desafios vindouros. O resultado deste descaso com a Educação pode ser averiguado facilmente quando se compara a péssima posição dos estudantes brasileiros diante dos testes internacionais e, também, a baixa inserção do Brasil nas pesquisas científicas de ponta. A mudança do panorama brasileiro passa pela figura do professor, e pelo respeito ao cargo que ocupa.
A data é propícia à reflexão sobre o papel do professor na sociedade, principalmente nos dias correntes, marcados pela quantidade avassaladora de informação advinda dos novos meios de comunicação. Ao contrário do que se supõe, hoje, mais do nunca, deveria caber ao mestre a função de distinguir, entre tantas opções, o certo do errado, o bom do ruim. Se as informações fluem a uma velocidade cada vez mais rápida, o papel do professor deveria ser o de produzir o espanto nos alunos para o mundo que os cerca, despertando a curiosidade construtiva nos jovens e, essencialmente, ensinando-os a, de fato, pensar.
É certo que, dos tempos do Império para cá, a profissão de professor vem sendo desvalorizada, quer pelas precárias condições de trabalho a qual a maioria está submetida, quer pelos salários nem sempre condizentes com a nobre função de preparar as futuras gerações para os desafios vindouros. O resultado deste descaso com a Educação pode ser averiguado facilmente quando se compara a péssima posição dos estudantes brasileiros diante dos testes internacionais e, também, a baixa inserção do Brasil nas pesquisas científicas de ponta. A mudança do panorama brasileiro passa pela figura do professor, e pelo respeito ao cargo que ocupa.
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