Do professor João Teles, que tem atuação em Maracanaú e vários outros municípios com programa de leitura reconhecido nacionalmente, recebemos nota questionando o 14º salário liberado pela Prefeitura de Maracanaáu. Confira:
Caro Eliomar de Lima,
Bonificar professores e escolas que passaram o ano todo de pires na mão é uma medida fabril, dos tempos neoliberais (de quem já imaginei estaríamos livres!). Pra quem não sabe, houve uma revoada de professores de Maracanaú para Fortaleza, por uma série de razões, dentre elas: desrespeito ao servidor, truculência da prefeitura, tentativa de anulação do trabalho do sindicato dos professores, falta de negociação com a categoria, desrespeito às leis e ao Estatuto do Magistério, etc, etc.
Em Maracanaú, servidor público não tem plano de saúde. Se adoece, vai para o atendimento do hospital sucateado. Deveria haver no rico município um atendimento psicológico, psiquiátrico e neurológico para alunos, professores e pais. Mas nada disso tem! A Previdência, que era pelo INSS, foi municipalizada na calada da noite, sem que os servidores fossem ouvidos.
O prefeito atual (Roberto Pessoa), como os anteriores, só se interessa pelo servidor na hora do voto. Agora, vem com medida fabril? Deveria tratar bem todo mundo, o tempo todo! Até a Guarda Municipal foi acusada pelo Sindicato Suprema de agredir professores, na última greve. A prefeitura retaliou os grevistas, tirando-lhes o salário, num desconto abusivo contra quem fez greve, um direito constitucional. Sem contar que, numa tentativa de “matar” o sindicato, o prefeito mandou suspender o desconto sindical em folha, numa medida outra vez abusiva e agressiva.
Por essas e outras, eu, que tinha serviço prestado e levei o nome do município para o plano nacional com meu trabalho de incentivo à leitura destacado pelo MEC, Rádio CBN e Rádio Senado, tive que sair dessa cidade por não suportar mais tanta truculência, com a anuência de um secretário de Educação frágil e invertebrado, que não briga pela categoria, tampouco exige do prefeito seus compromissos com a categoria.
Em Maracanaú, a Educação vive de mentiras! Está aí o Sindicato Suprema para não me deixar mentir. Até a Serra de Aratanha deve sentir vergonha desse tipo de administração que, sequer, mestres respeita. Triste realidade, escondida por trás de muito marketing falso e enganoso.
Infelizmente, Maracanaú tem sido vítima de forasteiros, que desrespeitam sua história e titubeiam diante de seus problemas como a violência, que ceifou até a vida do primeiro prefeito do município e ainda hoje é empurrada com a barriga. Que o diga o povo da Pajuçara…
Professor não precisa de bonificação mercadológica, de quem quer capitalizar, diante da bancarrota em que se encontra o setor historicamente abandonado. A Educação exige respeito durante o ano todo!
João Teles de Aguiar – Especialista em Docência pela UECE.
Caro Eliomar de Lima,
Bonificar professores e escolas que passaram o ano todo de pires na mão é uma medida fabril, dos tempos neoliberais (de quem já imaginei estaríamos livres!). Pra quem não sabe, houve uma revoada de professores de Maracanaú para Fortaleza, por uma série de razões, dentre elas: desrespeito ao servidor, truculência da prefeitura, tentativa de anulação do trabalho do sindicato dos professores, falta de negociação com a categoria, desrespeito às leis e ao Estatuto do Magistério, etc, etc.
Em Maracanaú, servidor público não tem plano de saúde. Se adoece, vai para o atendimento do hospital sucateado. Deveria haver no rico município um atendimento psicológico, psiquiátrico e neurológico para alunos, professores e pais. Mas nada disso tem! A Previdência, que era pelo INSS, foi municipalizada na calada da noite, sem que os servidores fossem ouvidos.
O prefeito atual (Roberto Pessoa), como os anteriores, só se interessa pelo servidor na hora do voto. Agora, vem com medida fabril? Deveria tratar bem todo mundo, o tempo todo! Até a Guarda Municipal foi acusada pelo Sindicato Suprema de agredir professores, na última greve. A prefeitura retaliou os grevistas, tirando-lhes o salário, num desconto abusivo contra quem fez greve, um direito constitucional. Sem contar que, numa tentativa de “matar” o sindicato, o prefeito mandou suspender o desconto sindical em folha, numa medida outra vez abusiva e agressiva.
Por essas e outras, eu, que tinha serviço prestado e levei o nome do município para o plano nacional com meu trabalho de incentivo à leitura destacado pelo MEC, Rádio CBN e Rádio Senado, tive que sair dessa cidade por não suportar mais tanta truculência, com a anuência de um secretário de Educação frágil e invertebrado, que não briga pela categoria, tampouco exige do prefeito seus compromissos com a categoria.
Em Maracanaú, a Educação vive de mentiras! Está aí o Sindicato Suprema para não me deixar mentir. Até a Serra de Aratanha deve sentir vergonha desse tipo de administração que, sequer, mestres respeita. Triste realidade, escondida por trás de muito marketing falso e enganoso.
Infelizmente, Maracanaú tem sido vítima de forasteiros, que desrespeitam sua história e titubeiam diante de seus problemas como a violência, que ceifou até a vida do primeiro prefeito do município e ainda hoje é empurrada com a barriga. Que o diga o povo da Pajuçara…
Professor não precisa de bonificação mercadológica, de quem quer capitalizar, diante da bancarrota em que se encontra o setor historicamente abandonado. A Educação exige respeito durante o ano todo!
João Teles de Aguiar – Especialista em Docência pela UECE.
PUBLICADO NO BLOG DO ELIOMAR
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