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9 de fevereiro de 2012

FÁBULAS PARA REFLEXÃO.

Fábulas para trabalho em sala de aula – Fábulas de Esopo , Fabulista Grego que viveu no século V a. C.

A CIGARRA E A FORMIGA
Num belo dia de inverno as formigas estavam tendo o maior trabalho para secar suas reservas de comida. Depois de uma chuvarada, os grãos tinham ficado molhados. De repente aparece uma cigarra:
- Por favor, formiguinhas, me dêem um pouco de comida!
As formigas pararam de trabalhar, coisa que era contra seus princípios, e perguntaram:
-Mas por que? O que você fez durante o verão? Por acaso não se lembrou de guardar comida para o inverno?
Falou a cigarra:
-Para falar a verdade, não tive tempo, Passei o verão todo cantando!
Falaram as formigas:
-Bom... Se você passou o verão todo cantando, que tal passar o inverno dançando? E voltaram para o trabalho dando risadas.
Moral da história:
Os preguiçosos colhem o que merecem.
RAPOSA E A CEGONHA -
A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na mesa apenas um prato raso contendo um pouco de sopa. Para ela foi tudo muito fácil, mas a cegonha pode apenas molhar a ponta do bico e saiu dali com muita fome.
-Sinto muito disse a raposa, parece que você não gostou da sopa.
-Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que, em retribuição a esta visita, você venha em breve jantar comigo.
No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando sentaram à mesa, o que havia para jantar estava contido num jarro alto, de pescoço comprido e boca estreita, no qual a raposa não podia introduzir o focinho. Tudo o que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro.
-Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no próprio estoma go o que senti ontem.
Moral da história- Quem com ferro fere, com ferro será felido.
A ASSEMBLÉIA DOS RATOS
Era uma vez uma colônia de ratos, que viviam com medo de um gato. Resolveram fazer uma assembléia para encontrar um jeito de acabar com aquele transtorno. Muitos planos foram discutidos e abandonados. No fim, um jóvem e esperto rato levantou-se e deu uma excelente idéia:
-Vamos pendurar uma sineta no pescoço do gato e assim, sempre que ele estiver por perto ouviremos a sineta tocar e poderemos fugir correndo. Todos os ratos bateram palmas; o problema estava resolvido. Vendo aquilo, um velho rato que tinha permanecido calado, levantou-se de seu canto e disse:
- O plano é inteligente e muito bom. Isto com certeza porá fim à nossas preocupações. Só falta uma coisa: quem vai pendurar a sineta no pescoço do gato?
Moral da história:
Falar é fácil, fazer é que é dificil.
A RAPOSA E AS UVAS
Morta de fome, uma raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita uva. A safra tinha sido excelente. Ao ver a parreira carregada de cachos enormes, a raposa lambeu os beiços. Só que sua alegria durou pouco: por mais que tentasse, não conseguia alcançar as uvas. Por fim, cansada de tantos esforços inúteis, resolveu ir embora, dizendo:
- Por mim, quem quiser essas uvas pode levar. Estão verdes, estão azedas, não me servem. Se alguém me desse essas uvas eu não comeria.
O HOMEM E O MACHADO
Um homem certa vez mandou forjar um machado e foi à floresta pedir às árvores que fonecessem um cabo para ele. As árvores decidiram que a oliveira deveria fornecer-lhe um bom cabo; o homem pegou-o, colocou no machado e começou a derrubar as árvores e cortar seus galhos.
Disse o carvalho às outras árvores:
- Bem feito para nós. Somos culpadas de nosso infortúnio porque ajudamos nosso inimigo a arranjar o cabo. Somos a causa da nossa ruina.
Moral da história:
Aquele que ajuda seu inimigo causa infortúnio a si próprio, e é por isso que todos pesam cautelosamente o que fazer quando um inimigo pede consellhos ou ajuda. - Esopo.
Moral da história: Desprezar o que não se consegue conquistar é fácil.
. CAMUNDONGO DA CIDADE E O DO CAMPO
Um camundongo que morava na cidade foi, uma vez, visitar o primo que vivia no campo. Este era um pouco arrogante e espevitado, mas queria muito bem o primo, de maneira que o recebeu com muita satisfação. Ofereceu-lhe o que tinha de melhor: feijão, toucinho, pão e queijo.
O camundongo da cidade torceu o nariz e disse:
-Não posso entender, primo, como você consegue viver com estes pobres alimentos. Naturalmente, aqui no campo, é difícil obter coisa melhor. Venha comigo e eu lhe mostrarei como se vive na cidade. Depois que passar lá uma semana, você ficará admirado de ter suportado a vida no campo.
Os dois puseram-se, então, a caminho. Tarde da noite, chegaram à casa do camundongo da cidade.
-Certamente você gostará de tomar um refresco, após esta caminhada, disse ele polidamente ao primo.
Conduziu-o à sala de jantar, onde encontraram os restos de uma grande festa. Puseram-se a comer geléias e bolos deliciosos. De repente, ouviram rosnados e latidos.
-O que é isto? Perguntou, assustado, o camundongo do campo.
São, simplesmente, os cães da casa, respondeu o da cidade.
-Simplesmente? Não gosto desta música durante meu jantar.
Neste momento, a porta se abriu e apareceram dois enormes cães. Os camundongos tiveram de fugir a toda pressa.
-Adeus, primo, disse o camundongo do campo. Vou voltar para minha casa de campo.
-Já vai tão cedo? perguntou o da cidade.
-Sim, já vou e não pretendo voltar, concluiu o primeiro.
Moral da história: mais vale o pouco certo, que o muito duvidoso.


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