“ A qualidade desta escola deverá ser medida, por isso, não apenas pela
quantidade de conteúdos transmitidos e assimilados, mas igualmente pela
solidariedade de classes que tiver construído, pela possibilidade que todos os
usuários da escola – incluído pais e comunidade – tiverem de utilizá –la como
um espaço de elaboração de sua cultura.
Não devemos chamar o povo à escola para receber instruções, postulados
, receitas, ameaças, repreensões e punições, mas para participar coletivamente
da construção de um saber, que vai além do saber de pura experiência feita ,
que leve em conta as suas necessidades e o torne instrumento de luta,
possibilitando – lhe tansformar – se em sujeito da sua própria história. A participação
popular na criação da cultura e da educação rompe com a tradição de que só a
elite é competente e sabe quais são as necessidades e interesses de toda a
sociedade. “ ( PAULO FREIRE, CONSTRUINDO A EDUCAÇÃO PÚBLICA POPULAR. APRENDER É
GOSTOSO, MAS EXIGE ESFORÇO. DOCUMENTO OFICIAL DA SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO,
PAULO FREIRE COMO SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO, 1989)
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