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2 de julho de 2012

UMA BOA PEDIDA


Segue abaixo a programação do nosso referido Café para o mês de JULHO/2012, com os respectivos resumos referentes a cada sessão:

CAFÉ E FILOSOFIA - SEC-CENTRO - Julho/2012

Dia 05 de julho de 2012 - quinta-feira;
Tema: "O problema da racionalidade na pós-modernidade: a razão subjetivo-instrumental na perspectiva da Escola de Frankfurt"
Prof. Jackson Braga
(Coach, Mestre em Educação, Escritor e Professor Universitário)

Resumo:
A Escola de Frankfurt surge em 1923 como um movimento de renovação do marxismo atuando no contexto das nações imperialistas; do capitalismo monopolista; dos movimentos políticos como o fascismo e o nazismo; da barbárie das duas guerras mundiais e das grandes revoluções técnico-científicas. Entre seus filósofos destacam-se Adorno, Horkheimer e Marcuse cujas ideias nos ajudam a compreender como a racionalidade instrumental desqualificou o pensamento metafísico e assumiu o postulado da razão no contexto do desenvolvimento da sociedade burguesa, mostrando como ela se apropriou do discurso das ciências modernas e se tornou um saber procedimental que subjugou o pensamento crítico e desenvolveu a Indústria Cultural como ideologia para dominar as massas de trabalhadores e torná-los em meros consumidores do sistema capitalista.

Dia 12 de julho de 2012
Tema: A Condição Humana no Drama de Samuel Beckett
Prof. Carlos Carvalho
(Graduado em Letras, Especialista em Gestão Escolar, Mestre em Letras, Professor da Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central – FECLESC/ Quixadá – UECE)

Resumo
Considerado um dos autores mais relevantes do século XX, Samuel Beckett (1906-1989) transpôs para sua obra toda uma gama de elementos que podem ser observados na constituição do homem contemporâneo. Sua obra, tal qual a obra shakespeariana contribuiu em muito para a compreensão do humano. Assim sendo, pretendemos uma análise da obra do autor irlandês, tomando como eixo da exposição, suas três principais peças: Esperando Godot (1953), Fim de Partida (1955) e Dias Felizes (1961). Para tanto, analisaremos os aspectos gerais do drama beckettiano, observando como se dá a constituição da condição humana na sua obra, levando em consideração a desconstrução da linguagem, bem como a construção dos silêncios.

Dia 19 de julho de 2012
Tema: Felicidade em Epicuro - Experiências Contemporâneas
Prof. Francisco Lisboa Magalhães
(Filósofo, Mestre em Filosofia e Professor de Filosofia)

Resumo
Diante da expansão do consumo e da falsa concepção de felicidade pelo apoderamento de objetos e serviços, muito se deve retornar às leituras de Epicuro. Para ele, a felicidade está na prática das virtudes. Na concepção epicurista, a felicidade é decorrência do prazer; de um prazer que nasce da saúde do corpo e da serenidade do espírito. Este estado de alma é atingido - segundo seus ensinos - pelo conhecimento e controle dos desejos, dentre outras posturas diante da vida. No entanto, as experiências contemporâneas apresentam o desejo do consumo atrelado ao prazer, viabilizando essa condição como a da perfeita felicidade. Desse modo, a leitura de Epicuro nos apresenta o contexto humano da felicidade, não preso às vicissitudes do mundo consumista e efêmero, mas na própria ontologia humana. A felicidade é, portanto, a saúde do espírito, resguardada no equilíbrio das virtudes, no seu cultivo e na busca de ensinamentos que elevem a alma. Assim, vejamos como a leitura em Epicuro reclama atualização de seus ensinamentos e como o homem, a seu tempo, é convidado à prática e vivência de uma vida feliz.


Dia 26 de julho de 2012
Tema:  “A Moral do Gozo e da Pseudoliberdade -  Uma Reflexão Sobre A Era do Vazio" de Gilles Lipovetsky”
Prof. Antonio Luis Cardoso de Figueiredo
(Licenciado em Filosofia, Mestre em Filosofia e Professor do Curso de Filosofia da UVA)

Resumo
A exposição tratará de uma análise da agenda ideológica do capitalismo contemporâneo marcada pela moral do gozo e da pseudoliberdade. Ou seja, a partir da obra " A era do vazio" do pensador Gilles Lipovetsky, avaliaremos o modo atual de agenciamento das subjetividades, no qual os indivíduos são imperceptivelmente conduzidos a fruir maximamente sua individualidade neutralizando-se desse modo qualquer proposta de projeto sócio-existencial de natureza coletiva.

Lembro-lhes que a entrada é franca e peço que divulgue e traga seus amigos e colegas para o nosso Café e Filosofia.

Aproveite os temas e traga as suas questões para reflexão e debate.

O Café e Filosofia do SESC-Centro acontece sempre as quintas-feiras, das 18h às 21h.

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