EDUCAÇÃO E VIOLÊNCIA
Há dias atrás um professor da EMEIF PROFESSORA ANTONIETA CALS foi agredido por um aluno que além de palavrões de toda espécie tentou bater no professor que tentava dignamente exercer uma missão que lhe foi dada que seria desenvolver processo disciplinar na escola. Além do mais fiquei impressionado com a atitude dos outros alunos que chegaram a chutar o professor que estava no chão. Gente onde estamos? O pior de tudo foi a providência engendrada pela direção da escola junto com os tais representantes da educação em Fortaleza : Transferir o professor e manter o aluno na escola onde o professor acaba sendo o vilão de toda história. Esse quadro não é privilégio desta escola, mas de muitas do município de Fortaleza onde os educadores são intimidados, humilhados e desrespeitados pelos gestores, pelos alunos e pela comunidade. A situação ora descrita é responsabilidade sim do Poder Público que não utiliza uma gestão que cultive respeito e consideração aos educadores que hoje tem medo até de reprovar um aluno. Vale ressaltar que hoje nesta escola quem manda são os alunos que chegam a hora que querem , saem das salas e promovem todo tipo de bagunça sem trabalho algum em termos de coibição de tais ações.
Não queremos aqui dizer que o aluno de escola pública é violento, mal - educado ou aprendiz de marginal, no entanto, as escolas municipais estão hoje submetidas a uma lógica que se insere na falta de ações para coibir violência e falta de um complementação do que a família não dá nos lares hoje esfacelados e desvirtuados. Por que a Secretaria Municipal de Educação ao invés de preparar vingança aos professores pelas sucessivas greves não planeja algo contra a violência. No caso em vigor não houve sequer uma visita dos órgãos relacionados à questão dos menores como Conselho Tutelar que foi informado do fato nem ação da Guarda Municipal tão eficiente na repressão dos movimentos mas pouco eficaz na defesa do patrimônio da escola que seria o professor. A situação das escolas públicas municipais carece de um visão pedagógica mais coerente com o que preceitua a gestão democrática onde os gestores escolares tenham respeito pelos educadores e funcionários da escola que hoje estão submetidos a uma lógica de imposição por pessoas que se julgam donos da escola coisa que só víamos na época da ditadura militar.
A situação da educação municipal está grave e tem a ver com a forma errônea de pensar a educação pelos que fazem o Pode Público que ainda acham que escola é aluno na sala e professor vomitando um conhecimento que nada tem a ver com o sentido da formação. Hoje a preocupação dos gestores municipais é apenas com carga horária e resultados de exames que por sinal são sempre pifios e claro sempre serão. Os jovens não são violentos, violentas são as circunstâncias onde temos pessoas que em gabinetes confortáveis sem conhecer a realidade deixa professores à mercê de uma sociedade doente e sem perspectiva o que acaba desenvolvendo atitudes como esta o momento é grave e sugere ações eficazes dos órgãos públicos ligados à questão dos joves e adolescentes. Será que a prefeitura não viu que um modelo de gestão escolar centralizado e motivado pelo apadrinhamento não está falido. Solucionar um problema de violência com a simples transferência dos educadores agredidos é no mínimo uma solução simplória e que denota incompetência e desrespeito. Se os gestores públicos não respeitam os educaores , por que os alunos irão respeitar? Que tal repensar este modelo falido de gestão?
FRANCISCO DJACYR SILVA DE SOUZA, PROFESSOR
Há dias atrás um professor da EMEIF PROFESSORA ANTONIETA CALS foi agredido por um aluno que além de palavrões de toda espécie tentou bater no professor que tentava dignamente exercer uma missão que lhe foi dada que seria desenvolver processo disciplinar na escola. Além do mais fiquei impressionado com a atitude dos outros alunos que chegaram a chutar o professor que estava no chão. Gente onde estamos? O pior de tudo foi a providência engendrada pela direção da escola junto com os tais representantes da educação em Fortaleza : Transferir o professor e manter o aluno na escola onde o professor acaba sendo o vilão de toda história. Esse quadro não é privilégio desta escola, mas de muitas do município de Fortaleza onde os educadores são intimidados, humilhados e desrespeitados pelos gestores, pelos alunos e pela comunidade. A situação ora descrita é responsabilidade sim do Poder Público que não utiliza uma gestão que cultive respeito e consideração aos educadores que hoje tem medo até de reprovar um aluno. Vale ressaltar que hoje nesta escola quem manda são os alunos que chegam a hora que querem , saem das salas e promovem todo tipo de bagunça sem trabalho algum em termos de coibição de tais ações.
Não queremos aqui dizer que o aluno de escola pública é violento, mal - educado ou aprendiz de marginal, no entanto, as escolas municipais estão hoje submetidas a uma lógica que se insere na falta de ações para coibir violência e falta de um complementação do que a família não dá nos lares hoje esfacelados e desvirtuados. Por que a Secretaria Municipal de Educação ao invés de preparar vingança aos professores pelas sucessivas greves não planeja algo contra a violência. No caso em vigor não houve sequer uma visita dos órgãos relacionados à questão dos menores como Conselho Tutelar que foi informado do fato nem ação da Guarda Municipal tão eficiente na repressão dos movimentos mas pouco eficaz na defesa do patrimônio da escola que seria o professor. A situação das escolas públicas municipais carece de um visão pedagógica mais coerente com o que preceitua a gestão democrática onde os gestores escolares tenham respeito pelos educadores e funcionários da escola que hoje estão submetidos a uma lógica de imposição por pessoas que se julgam donos da escola coisa que só víamos na época da ditadura militar.
A situação da educação municipal está grave e tem a ver com a forma errônea de pensar a educação pelos que fazem o Pode Público que ainda acham que escola é aluno na sala e professor vomitando um conhecimento que nada tem a ver com o sentido da formação. Hoje a preocupação dos gestores municipais é apenas com carga horária e resultados de exames que por sinal são sempre pifios e claro sempre serão. Os jovens não são violentos, violentas são as circunstâncias onde temos pessoas que em gabinetes confortáveis sem conhecer a realidade deixa professores à mercê de uma sociedade doente e sem perspectiva o que acaba desenvolvendo atitudes como esta o momento é grave e sugere ações eficazes dos órgãos públicos ligados à questão dos joves e adolescentes. Será que a prefeitura não viu que um modelo de gestão escolar centralizado e motivado pelo apadrinhamento não está falido. Solucionar um problema de violência com a simples transferência dos educadores agredidos é no mínimo uma solução simplória e que denota incompetência e desrespeito. Se os gestores públicos não respeitam os educaores , por que os alunos irão respeitar? Que tal repensar este modelo falido de gestão?
FRANCISCO DJACYR SILVA DE SOUZA, PROFESSOR
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