Opinião
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IDEIAS
Educação no Ceará
10/12/2010
Saiu o resultado do exame, aplicado com as disciplinas de leitura, ciências e matemática que acontece a cada 3 anos. Pisa, a sigla da prova internacional promovida pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico e que contou com a participação de 460 mil alunos com 15 anos de idade de 65 nacionalidades. O Brasil, país convidado, colaborou com 20 mil alunos e devemos reconhecer que andou para melhor. O Ceará, na pontuação geral cresceu 15 pontos em relação ao exame de 2006.
Enquanto o Brasil superou o estado em 1 ponto em 2009. Já em ciências, o Ceará com um crescimento importante de 18 pontos ultrapassou a pontuação nacional em 3 pontos. Em leitura, o foco do exame neste ano, o Estado obteve uma melhora importante. Em relação ao Nordeste, saímos da 7ª para a 5ª posição na leitura. Em ciências, abandonamos o 4º lugar para a cobiçada 2ª posição. Embora devemos reconhecer o lamentável caminho de volta em duas posições que fizemos com a matemática. Na totalização geral da destacada avaliação internacional, o Estado conseguiu avançar 15 pontos.
Apesar do visível crescimento do Ceará, devemos pensar sobre os entraves históricos sofridos pela educação e que tem reflexo, em boa parte, na pouca evolução dos resultados. O Brasil universalizado, com quase 100% de alunos de 7 a 14 anos matriculados, é uma política pública afirmativa que no curto prazo promove reflexo de dificuldade percebido nas avaliações. A escala da aprovação automática e o descuido com o atendimento dos alunos da primeira infância são gargalos que produzem sonoridades nos resultados identificados à frente.
Atender alunos de zero a 6 anos, produz mais riqueza ao país e influi na renda futura do indivíduo. Mas, esses dados do Pisa, mesmo reconhecendo que precisamos fazer ainda mais, são méritos de uma política de Estado. Aqui no Ceará, percebemos uma pauta para a educação que prioriza a aprendizagem como precondição de valor. Parabéns! Estamos no rumo certo.
Airton Oliveira - presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Ceará
Enquanto o Brasil superou o estado em 1 ponto em 2009. Já em ciências, o Ceará com um crescimento importante de 18 pontos ultrapassou a pontuação nacional em 3 pontos. Em leitura, o foco do exame neste ano, o Estado obteve uma melhora importante. Em relação ao Nordeste, saímos da 7ª para a 5ª posição na leitura. Em ciências, abandonamos o 4º lugar para a cobiçada 2ª posição. Embora devemos reconhecer o lamentável caminho de volta em duas posições que fizemos com a matemática. Na totalização geral da destacada avaliação internacional, o Estado conseguiu avançar 15 pontos.
Apesar do visível crescimento do Ceará, devemos pensar sobre os entraves históricos sofridos pela educação e que tem reflexo, em boa parte, na pouca evolução dos resultados. O Brasil universalizado, com quase 100% de alunos de 7 a 14 anos matriculados, é uma política pública afirmativa que no curto prazo promove reflexo de dificuldade percebido nas avaliações. A escala da aprovação automática e o descuido com o atendimento dos alunos da primeira infância são gargalos que produzem sonoridades nos resultados identificados à frente.
Atender alunos de zero a 6 anos, produz mais riqueza ao país e influi na renda futura do indivíduo. Mas, esses dados do Pisa, mesmo reconhecendo que precisamos fazer ainda mais, são méritos de uma política de Estado. Aqui no Ceará, percebemos uma pauta para a educação que prioriza a aprendizagem como precondição de valor. Parabéns! Estamos no rumo certo.
Airton Oliveira - presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Ceará
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE
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