POSTS RECENTES

16 de junho de 2010

LEIA E DIVULGUE POR FAVOR


Traição no Movimento Sindical: Qual o destino dos educadores?


O SINDICATO ÚNICO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO ( SINDIUTE) nasceu de decisão de unificação das várias categorias de profissionais vinculados à educação promovido em Assembléia com presença da categoria e que determinava unificação de bases em lutas.

Jaime Alencar de tenebrosa lembrança nunca aceitou a unificação pois não queria perder o poder nem a unificação e procuraram de todo modo criar mecanismos para colocar o Sindicato à serviço do peleguismo e dos conchaves que sempre marcaram sua ação como suposto representante da categoria. Deste modo criou – se a APEOC que transformou – se  em Sindicato e conseguiu muitas adesões através de Sindicalismo de barganha e clientelismo.

Para dar um ar de esquerda Jaime Alencar e Penha Alencar, Hoje presidenta do Sindicato agregou militantes do PT como Anísio Melo, Fábio e Reginaldo Pinheiro que prontamente se juntaram ao projeto divisionista da categoria e procuraram de todas as formas destruir sonhos e lutas da classe docente do Estado do Ceará sufocando as greves, fazendo acordos na calada da noite e agregando – se a deputados da esquerda cearense para garantir poder e inserir – se claramente no jogo de interesses que tem movido grupos políticos ligados à nossa combalida esquerda.

Para garantir seus interesses e destruir a luta sindical os membros da APEOC entraram com ação no  Tribunal Regional do Trabalho que deu sentença favorável ao grupo de pelegos da APEOC  e que contempla interesses do governo do Estado e da Prefeitura de Fortaleza ( Claro que há interferência ) e de deputados da esquerda local e vereadores petistas impedindo as ações do SINDIUTE e atentando claramente à liberdade sindical prevista na Constituição e na luta dos trabalhadores que sabem o verdadeiro sentido da necessidade de autonomia sindical e unidade na luta.

Neste momento o que vemos é uma trama urdida por componentes do PT, do PCdoB , do PSB, da CUT e da CNTE no sentido de aniquilar um Sindicato que mesmo com seus problemas sempre teve coragem de enfrentar o nefasto projeto de ação dos governos de plantão que sempre contaram com os peleguistas da APEOC para sufocar movimentos e garantir dominação, submissão e humilhação aos trabalhadores em educação.

A hora é de luta, porém uma luta que seja única e que não se baseie em interesses políticos postos em práticas por facções políticas inseridas nos SINDICATOS que sempre estão à serviço de um mero processo ideológico encomendado por lideranças em detrimento dos verdadeiros interesses da categoria o que enfraquece o movimento e não tem serventia na luta.

Os educadores de Fortaleza e do Estado do Ceará tem que urgentemente conhecer a luta dos trabalhadores em Educação para rechaçar a atitude antidemocrática do Tribunal que geralmente não garante direitos dos trabalhadores  e do sentido autêntico da luta trabalhista e da vida sindical. Essa atitude do Tribunal é a mesma que promove ilegalidade em greves e que sempre procura cassar os direitos originais da classe trabalhadora.

Devemos analisar fria e conscientemente a vida dos trabalhadores em educação e nomear os traidores do movimento pela educação de qualidade que bloqueiam a luta e promovem a submissão e a ideologia do toma – lá – dá – cá tão comum na vida política e que , infelizmente já alcançou os sindicatos.

A luta precisa ser desenvolvida urgentemente e não entendemos o silêncio da categoria e da diretoria do SINDIUTE, pois é preciso desenvolver campanhas de desfiliação da APEOC ou mesmo filiação para a tomada do poder do grupo peleguista e petista que hoje está lá e que convenientemente agride o movimento sindical na certeza firme de acumulação de riqueza comprovada com uma comparação grosseira do patrimônio antes e depois da APEOC dos personagens que promovem a traição e o arrefecimento da luta da categoria.

A luta Sindical precisa de “sangue puro” e dever ser entregue à categoria para gerar uma situação firme de garantia dos direitos dos trabalhadores e retirada do poder daqueles que desrespeitam , humilham e maltratam os que fazem a Escola e os que dela precisam.

A luta é urgente e nos cabe uma pergunta: Onde estão os grupos políticos que bradam nas assembléias criticam as diretorias e agora assistem passivamente a destruição de um Sindicato e a agressão covarde ao direito de associação dos trabalhadores? Cadê vocês LBI, CORRENTE PROLETÁRIA DA EDUCAÇÃO, PSTU, CRÍTICA RADICAL e outros que sempre estão presentes nas assembléias e tão pouco ativos na construção política do movimento?

A categoria tem que se unir em nome da educação de qualidade e da ética no movimento sindical para mudar a política e a justiça para garantir liberdade, democracia e, sobretudo, verdade  para garantia firme e séria do fim da exploração dos trabalhadores da educação e de maneira geral.

FRANCISCO DJACYR SILVA DE SOUZA , PROFESSOR

Nenhum comentário: