Um país de dimensões continentais acaba por ocasionar situações díspares entre suas regiões. No Amazonas, como professor da rede pública municipal e estadual, percebo como efetivo, algo em torno de R$ 1.200 para 20 horas/aula trabalhadas. Se comparado ao piso do Ceará, estaria ``anos-luzes`` acima da categoria profissional desse estado tão querido pelos manauaras. Mas longe da realidade dos países que valorizam o profissional em educação. Ganhamos muito pouco! O Brasil será de fato um país desenvolvido quando priorizar a educação de qualidade e remunerar com dignidade esses profissionais. Um piso nacional, verdadeiro, para 20 horas, em todo o país; que valorize e remunere de maneira justa seus professores, resultará numa revolução para o ensino de qualidade e para o próprio desenvolvimento do País. Não há outro caminho sem educação!
João Cézar Ferreira Maciel
comentando no portal www.opovo.com.br a matéria ``Ceará aparece entre estados que pagam professor abaixo do piso``
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