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27 de fevereiro de 2010

uma reflexão Freiriana sobre a luta dos trabalhadores em educação...


PAULO FREIRE FALOU:

” Muita gente pensa que através da educação se possa transformar as pessoas de tal maneira que, de agressivas passem a ser dóceis e compreensivas; de egoístas passem a ser amorosas e capazes de compreender que os outros também tem o direito de viver e sobreviver. Desta forma, a educação primeiro mudaria o coração das pessoas e, quando a sociedade estivesse cheia de “ corações bons”, estes transformariam também a sociedade.

Essa sim é uma posição profundamente ingênua. E tenho a impressão de que hoje pouca gente ainda acredita nisso. Há, sim, os que defendem essas idéias, com astúcia: se disser, por exemplo , que o trabalho da educadora é transformar o coração das crianças, entende – se que ser educadora é ser como “sacerdotisa” E sacerdotisa não deve fazer greve.

Na realidade, o educador e a educadora não são “ sacerdotes” coisa nenhuma . São profissionais. E como profissionais, quando não recebem o justo, entram na luta e precisam fazer greve mesmo, senão os patrões não pagam.

( PAULO FREIRE – PALESTRA EM 12 DE MAIO DE 1984 , NA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO, PUBLICADO NO LIVRO REINVENTAR O PRESENTE...POIS O AMANHÃ SE FAZ NA TRANSFORMAÇÃO DO HOJE – CONVERSAS COM PAULO FREIRE/ REINALDO MATIAS FLEURY, FORTALEZA : EDIÇÕES UFC, 2008. p. 67)

2 comentários:

Anônimo disse...

A educação ensina o saber, e não o ser!

Unknown disse...

professores são considerados apaixonados por seu trabalho por terem salários baixos por não terem condições ideais para o ensina nas suas escolas mas isso não quer dizer que o professor não tenha o direito de lutar por melhores condições de trabalho por melhores salários e reconhecimento frente a sociedade pois mesmo o professor fazendo seu trabalho por paixão e um ser humano com familia pra sustenta