Os professores da rede municipal de ensino, em greve há mais de 60 dias, recusaram a proposta feita pela Prefeitura de Fortaleza e decidiram seguir com a paralisação. A decisão foi tomada, ontem, em assembléia realizada na Praça Clóvis Beviláqua.
Após a leitura da proposta, houve uma votação, na qual os professores manifestaram a insatisfação com o que foi oferecido pela administração municipal. “Nós achamos certo o que estamos reivindicando. Queremos apenas o que está na lei do piso e é justo”, afirmou a professora Ana Cristina Guilherme, membro do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sindiute).
O documento entregue ontem pela Prefeitura de Fortaleza propõe a realização de concurso público para 400 professores substitutos e 1,2 mil efetivos, a redução da carga horária de dois sábados por mês para somente um, aumento da gratificação de regência de classe e de permanência em serviço de 47% para 50% do vencimento base, deslocamento vertical, desenvolvimento do PCCS e implantação da progressão por tempo de serviço.
Para o vereador Acrísio Sena, líder da Prefeita na Câmara, a recusa foi uma insensatez da categoria. “Nós vamos levar a proposta para a aprovação na terça-feira. Não podemos ficar preocupados com um punhado de professores que não tem a visão do transtorno que está causando às crianças”, diz.
fonte : Jornal Diário do Nordeste - 27 de Junho de 2009
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