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12 de junho de 2012

vale a pena conferir

Segue abaixo a programação do CAFÉ E FILOSOFIA do SESC-Centro referente ao mês de JUNHO/2012.

Lembro que o SESC-Centro fica a rua 24 de Maio, 692 - Centro - Fortaleza - CE.

Junho/2012

SEMINÁRIO FILOSOFIA E RELIGIÃO com o Grupo de Pesquisa em Filosofia da Religião – GEPHIR/ UVA.

Dia 14 de junho de 2012 (quinta-feira);
Tema: A Crítica Filosófica da Religião
Prof. Renato Almeida de Oliveira
(Filósofo, Professor Assistente da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, Mestre em Filosofia, Doutorando em Filosofia, Participa do Grupo de Pesquisa em Filosofia da Religião – GEPHIR/ UVA).

Resumo:
A religião sempre esteve em uma relação estreita com a filosofia. O surgimento da filosofia é uma tentativa de superação das explicações mítico-religiosas sobre o mundo, embora as questões levantadas pela tradição religiosa fosse o pano de fundo frente ao qual os primeiros filósofos formularam seus primeiros questionamentos filosóficos. Nesse sentido, a filosofia nascente não passava de uma tentativa de superação conservante da religião. No decurso da tradição, relação entre religião e filosofia teve momento s de unidade e divergências. Platão valeu-se de elementos da religião órfica para formulação sua teoria da reminiscência. Aristóteles formulou a chamada teologia filosófica a partir de sua teoria da Substância enquanto motor imóvel. Na Idade Média a filosofia não passou de uma teologia, ora com elementos mais racionais, ora prevalecendo elementos mais religiosos. Porém, com a modernidade, em especial com o iluminismo, o renascimento e o ateísmo antropológico, a filosofia fez da religião um objeto dentre outros. Os filósofos modernos passaram a desenvolver uma crítica filosófica da religião, mostrando que esta não faz parte da natureza humana, mas é apenas um campo criado pelos homens a partir de suas circunstâncias históricas. Tal concepção tal fortes repercussões na ética, na política, na teoria social, as quais adquiriram uma fundamentação laica. Portanto, o objetivo de nossa conferência é apresentar as ideias críticas acerca da religião de alguns pensadores modernos, tais como Voltaire, Hume, David Strauss, Max Stirner, Feuerbach e Marx.


Dia 21 de junho de 2012  (quinta-feira);
Tema: A Religião como Projeto Educacional em “A Educação do Gênero Humano” de G. E. Lessing.
Prof. Marcos Fábio Alexandre Nicolau
(Filósofo, Professor Assistente da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA, Mestre em Filosofia, Doutorando em Educação e Participante do Grupo de Pesquisa em Filosofia da Religião – GEPHIR/UVA).

Resumo:
Para G. E. Lessing, a história da religião era um relato da educação espiritual do homem. Por isso, em um dos escritos mais peculiares de Lessing, A Educação do Gênero Humano, traça uma espécie de esboço da filosofia/teologia da historia a modo de educação progressiva da humanidade, através de erros e rodeios. Assim, as religiões históricas são etapas do processo educativo da humanidade. O Antigo Testamento conduziu o povo de Israel à adoração de um só Deus muito antes que fosse capaz de entendê-lo racionalmente. Com sua visão de uma vida ultra-terrena, o Novo Testamento tem educado os homens na simplicidade de sentimentos, o que caracterizaria uma nova fase no desenvolvimento, ou aperfeiçoamento, do gênero humano. É a revelação gradual de Deus aos homens, revelação que para todo o conjunto do gênero humano corresponde ao que é a educação para o indivíduo.


Dia 28 de junho de 2012  (quinta-feira);
Tema: Mídia, Religião e Pós-Modernidade - O Sagrado e o Profano como Experiências Midiátias?
Prof.. Dr. Antonio Glaudenir Brasil Maia
(Filósofo, Professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA e Universidade Estadual do Ceará - UECE, Doutor em filosofia, Mestre em Filosofia e Coordenador do Grupo de Pesquisa em Filosofia da Religião – GEPHIR/ UVA).

Resumo:
Pensar os limites e as possibilidades da experiência religiosa na pós-modernidade deve levar em consideração a utilização dos meios de comunicação de massa, das redes sociais e da ‘presença’ constante de instituições religiosas nas mídias sociais, ancoradas na missão secular da evangelização. Sem dúvida, o fenômeno do retorno do religioso tem nas mídias um canal de difusão das doutrinas e atividades das instituições. É perceptível a forte presença de igrejas na mídia numa dinâmica expansionista de ideias e dogmas. O caráter ecumênico da religião é garantido pela intervenção dos meios de comunicação, sobremaneira, torna o universo midiático num espaço inter-religioso, multicultural. De que forma se pode pensar a positividade da experiência da religião no cenário pós-moderno? Que limites e desafios tal experiência enfrenta, tendo em vista a crítica da comunicação como cultura de massa? A transposição do caráter religioso para o universo virtual das tecnologias digitais modifica ou não as perspectivas da sacralidade da experiência da religião em nossa atualidade?

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