UMA REFLEXÃO FREIRIANA
“Uma das formas de luta contra o desrespeito dos poderes públicos pela educação , de um lado é nossa recusa a transformar nossa atividade docente em puro bico , e de outro, a nossa rejeição a entendê – la e a exercê –la como prática afetiva de “tios e tias”.
E como profissionais idôneos - na competência que se organiza politicamente que está talvez a maior força dos educadores – que eles e elas devem ver – se a si mesmos e a si mesmas. É neste sentido que os órgãos de classe deveriam priorizar o empenho de formação permanente dos quadros de magistério como tarefa altamente política e repensar a eficácia das greves. A questão que se coloca , obviamente , não é parar de lutar mas reconhecendo – se que a luta é uma categoria histórica , reinventar a forma também história de lutar.”
(PAULO FREIRE , IN PEDAGOGIA DA AUTONOMIA , 1996)
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