TÁ TUDO DOMINADO ?
No atual episódio da greve dos professores da Rede Estadual vemos que há simplesmente um processo proposital de desfiguração do papel do professor na sociedade e que os educadores infelizmente pouco tem a apelar diante da situação que se resume em fato de total desrespeito a um lei que é sabidamente constitucional , mas que não encontra guarida em função dos ditames do capital hoje em vigor no cenário político em vigência. Não podemos aceitar que a economia continue negar ao povo as demandas como saúde , educação e segurança. Não há sinceramente outra saída para o povo que não seja lutar , pois os governos de plantão estão ávidos em tirar direitos dos trabalhadores e não há espaços para debater tal crise sem isenção ou responsabilidade.
Vemos todos os dias pessoas de todos os locais bradarem pelas aulas aos alunos, mas não vemos a continuidade deste processo após o fim das greves quando tudo continua sem forma, sem respeito, sem consideração aos personagens que fazem a Escola. Não se discute a contento a educação , não se premia por criatividade e não se dá apoio para que os projetos educacionais sejam bem sucedidos. Há uma divulgação em redes sociais onde o próprio governador diz que não colocaria seus filhos na escola pública e claro que a impressão que se tem de escola pública é de pessoas derrotadas e que não vão a lugar algum. Se houvesse espaço para debater a educação pública não haveria compreensão de que a escola pública é local de derrotados, pois há casos comprovados de sucesso de alunos que estão na escola pública e ainda há professores e escolas que fazem a diferença apesar do descaso e da falta de investimentos na pessoa e na capacidade de criação que só os educadores tem.
Não podemos acreditar que tudo esteja dominado, pois sabemos que o mundo político e o judiciário não estão alinhados com os interesses populares e certamente somente haverá mudanças se o povo tomara nas mãos o poder de questionar, de exigir e de buscar os direitos que são comprovadamente seus. Não podemos acreditar que magistrados e legisladores não tenham cerimônia do mal que fazem ao povo com suas medidas antipopulares que certamente estarão destruindo o suposto desenvolvimento do país. Alegar merenda para declarar greve ilegal, colocar milícias armadas para intimidar os professores fazem parte de um jogo que certamente tem um único objetivo: Destruir os anseios populares. Vivemos um período em que a corrupção rola solta, mas não há providências nem ações pelo seu fim , no entanto, quando há um levante de trabalhadores certamente haverá lacaios da repressão prontos a denegrir os movimentos e promover sua descaracterização. A questão é: Será que não tem remorsos? Ou quais são os objetivos dos poderes ?
FRANCISCO DJACYR SILVA DE SOUZA
No atual episódio da greve dos professores da Rede Estadual vemos que há simplesmente um processo proposital de desfiguração do papel do professor na sociedade e que os educadores infelizmente pouco tem a apelar diante da situação que se resume em fato de total desrespeito a um lei que é sabidamente constitucional , mas que não encontra guarida em função dos ditames do capital hoje em vigor no cenário político em vigência. Não podemos aceitar que a economia continue negar ao povo as demandas como saúde , educação e segurança. Não há sinceramente outra saída para o povo que não seja lutar , pois os governos de plantão estão ávidos em tirar direitos dos trabalhadores e não há espaços para debater tal crise sem isenção ou responsabilidade.
Vemos todos os dias pessoas de todos os locais bradarem pelas aulas aos alunos, mas não vemos a continuidade deste processo após o fim das greves quando tudo continua sem forma, sem respeito, sem consideração aos personagens que fazem a Escola. Não se discute a contento a educação , não se premia por criatividade e não se dá apoio para que os projetos educacionais sejam bem sucedidos. Há uma divulgação em redes sociais onde o próprio governador diz que não colocaria seus filhos na escola pública e claro que a impressão que se tem de escola pública é de pessoas derrotadas e que não vão a lugar algum. Se houvesse espaço para debater a educação pública não haveria compreensão de que a escola pública é local de derrotados, pois há casos comprovados de sucesso de alunos que estão na escola pública e ainda há professores e escolas que fazem a diferença apesar do descaso e da falta de investimentos na pessoa e na capacidade de criação que só os educadores tem.
Não podemos acreditar que tudo esteja dominado, pois sabemos que o mundo político e o judiciário não estão alinhados com os interesses populares e certamente somente haverá mudanças se o povo tomara nas mãos o poder de questionar, de exigir e de buscar os direitos que são comprovadamente seus. Não podemos acreditar que magistrados e legisladores não tenham cerimônia do mal que fazem ao povo com suas medidas antipopulares que certamente estarão destruindo o suposto desenvolvimento do país. Alegar merenda para declarar greve ilegal, colocar milícias armadas para intimidar os professores fazem parte de um jogo que certamente tem um único objetivo: Destruir os anseios populares. Vivemos um período em que a corrupção rola solta, mas não há providências nem ações pelo seu fim , no entanto, quando há um levante de trabalhadores certamente haverá lacaios da repressão prontos a denegrir os movimentos e promover sua descaracterização. A questão é: Será que não tem remorsos? Ou quais são os objetivos dos poderes ?
FRANCISCO DJACYR SILVA DE SOUZA
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