Opinião
Quinta, 07 de Julho de 2011
0 comentário(s)
Nota zero
A realização da prova, elaborada pela Fundação Getúlio Vargas, e que teve pouco mais de 100 mil bacharéis inscritos, divide opiniões de especialistas e advogados, todavia, é inegável que o exame serve, sim, como parâmetro para se verificar a qualidade dos cursos de Direito em todo o País. Não se pretende, aqui, entrar no mérito da obrigatoriedade do exame, nem muito menos no formato atual da prova. O fato grave é que milhares de profissionais, a maioria composta por jovens, saem da universidade e, não obstante terem concluído o curso, não estão prontos para servir à sociedade nem com qualificação adequada para ocupar um lugar no concorrido mercado de trabalho.
O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, apressou-se em validar o teste, e criticou a baixa qualidade do ensino no Brasil. O Ministério da Educação, responsável pela fiscalização dos cursos, tem a obrigação de tornar mais rigorosos os critérios de abertura e reconhecimento das faculdades, e o primeiro passo nesta direção poderia ser a realização de um “pente fino” nas universidades caça-níqueis que pululam Brasil afora.
Fonte: JORNAL O ESTADO , FORTALEZA - CEARÁ
Nenhum comentário:
Postar um comentário