22/03/2011
Violência
Sempre no início das aulas nas faculdades um grande e polêmico tema é posto em pauta. Inúmeros jornalistas, psicólogos, diretores e professores debatem o tema nos veículos de comunicação. A violência nas universidades será, com certeza, um tema em voga por muito tempo.
Porém, quando se discute esse tema logo no início das aulas, todos pensam a mesma coisa: o trote violento. Não cabe a mim discutir aqui sobre como o trote afeta os alunos e as faculdades em si, mas sim, lembrar aos leitores de outra violência que vem ocorrendo com universitários, muito mais alarmante.
No último mês duas notícias estamparam os jornais relatando fatos que chocaram a sociedade: dois jovens da GV haviam sido alvejados próximo à faculdade e um aluno da ESPM havia sido assassinado após um assalto nas ruas próximas à instituição de ensino. Não é necessário dizer que fatos assim só reforçam que algo não está correto. E dessa vez não se trata de brincadeiras no primeiro dia de aula atrás de dinheiro nos faróis.
A violência existe sim e todos sabemos, mas talvez estejamos tão presos às tarefas diárias que esquecemos que a todo momento alguém é assaltado ou assassinado na cidade de São Paulo. Infelizmente só paramos para pensar no que está acontecendo, onde nossos filhos estão vivendo, quando dois jovens estudantes de classe média alta são assassinados. A região da Vila Mariana, local onde o estudante da ESPM foi assassinado, vem sofrendo assaltos há muito tempo. Os casos de carros roubados e furtos só aumentam e com eles as chances de acontecer mais alguma tragédia também.
Quem sofre com isso? Todos. Os moradores da região, que não é bem iluminada, nem fiscalizada, os alunos que vagam por essas ruas e costumam morar em repúblicas perto da faculdade. As próprias universidades sofrem ao ver seus nomes estampados ao lado de notícias trágicas. A violência já passou do limite faz tempo e parece que ninguém está apto a levantar do sofá enquanto não levar um belo tapa na cara.
Nós, humanos, temos a tendência de sempre querer achar um culpado. Quem devemos culpar? A prefeitura? A polícia? Não vim aqui para apontar dedos de acusação, mas fico feliz ao ouvir cada vez mais sobre grupos dentro das faculdades que não conseguem ficar sentados e estão tentando fazer o que ainda não foi feito. Pois nós, como jovens, devemos cuidar uns dos outros, porque se não for assim, quem cuidará?
No último mês duas notícias estamparam os jornais relatando fatos que chocaram a sociedade: dois jovens da GV haviam sido alvejados próximo à faculdade e um aluno da ESPM havia sido assassinado após um assalto nas ruas próximas à instituição de ensino. Não é necessário dizer que fatos assim só reforçam que algo não está correto. E dessa vez não se trata de brincadeiras no primeiro dia de aula atrás de dinheiro nos faróis.
A violência existe sim e todos sabemos, mas talvez estejamos tão presos às tarefas diárias que esquecemos que a todo momento alguém é assaltado ou assassinado na cidade de São Paulo. Infelizmente só paramos para pensar no que está acontecendo, onde nossos filhos estão vivendo, quando dois jovens estudantes de classe média alta são assassinados. A região da Vila Mariana, local onde o estudante da ESPM foi assassinado, vem sofrendo assaltos há muito tempo. Os casos de carros roubados e furtos só aumentam e com eles as chances de acontecer mais alguma tragédia também.
Quem sofre com isso? Todos. Os moradores da região, que não é bem iluminada, nem fiscalizada, os alunos que vagam por essas ruas e costumam morar em repúblicas perto da faculdade. As próprias universidades sofrem ao ver seus nomes estampados ao lado de notícias trágicas. A violência já passou do limite faz tempo e parece que ninguém está apto a levantar do sofá enquanto não levar um belo tapa na cara.
Nós, humanos, temos a tendência de sempre querer achar um culpado. Quem devemos culpar? A prefeitura? A polícia? Não vim aqui para apontar dedos de acusação, mas fico feliz ao ouvir cada vez mais sobre grupos dentro das faculdades que não conseguem ficar sentados e estão tentando fazer o que ainda não foi feito. Pois nós, como jovens, devemos cuidar uns dos outros, porque se não for assim, quem cuidará?
Por Pedro Calçada
FONTE: blog do folhateen
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