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26 de março de 2011

A DROGA QUE DESTRÓI

Um prazer infernal

26.03.2011| 01:30
ANTONIO PAIVA RODRIGUES
celpaiva@oi.com.br

Artigo

Os noticiários midiáticos mostram com clareza o caminho sem volta dos jovens que se imiscuem no prazer infernal que a droga oferece. São apenas alguns segundos de prazer, depois o inferno toma conta dos que dispensam uma vida jovial e feliz, para se ensombrearem na escuridão da depressão e do vício. Após algumas tragadas na droga maldita o prazer vem e com a mesma rapidez se esvai, deixando o fumante em estado deprimente e sem destinação.A única certeza é a busca incessante por mais pedras, pois quem provou uma vez não quer mais largar.

A depressão causada pela falta da droga é cruel deixando o viciado desorientado e a sua sina será sempre adquirir de qualquer maneira mais e mais pedras.

Para a família um buraco escuro, sem possibilidade de uma luz, a não ser que uma mão amiga se compadeça do eterno sofrimento e proporcione a inúmeras famílias um clarão fluídico que transforme a grande tempestade numa bonança.

O crack é um tipo de droga derivado da planta coca que os silvícolas usam pela mastigação para não sentirem fome quando se embrenham nas matas para caçar. É feita do que resta do refinamento da cocaína. Esse veneno é bastante utilizado pelos usuários de baixa renda, pois utiliza pouca cocaína em sua composição e o seu custo é bem menor do que o do pó. Tanto a cocaína, como o crack causam malefícios ao viciado e são desagregadores da sociedade e um viés causador da extrema violência que vivemos hoje. Afirmam os estudiosos que o crack causa prazer igual ou muito parecido com um orgasmo, porém os efeitos psicológicos são de sensação de poder, euforia, aumento da autoestima. Os efeitos físicos vão desde a aceleração cardíaca, dilatação das pupilas, hipertensão, estados depressivos, calafrios entre outros.

Os traficantes são cruéis e as dívidas dos usuários para com eles, normalmente é a morte.

Quem lida com o tráfico sabe o risco que corre, visto que os atritos com a Polícia são constantes e existem baixas dos dois lados. As providências governamentais ainda são tímidas demais, pois sabemos que os grandes traficantes não residem em favelas e morros e sim em luxuosos apartamentos em zonas nobres das grandes capitais.
PUBLICADO NO JORNAL DO LEITOR - O POVO

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