Quarta, 22 de Dezembro de 2010
Brasil armado
da existência de cerca de 16 milhões de armas de fogo em circulação no Brasil, das quais quase a metade – ou 47,6% – é ilegal, o que dá 7,6 milhões de unidades em poder de civis e bandidos. Tantas armas em tantas mãos erradas resultam na tragédia cotidiana brasileira: por dia, em média, 94 brasileiros morrem vítima de tiros. Por ano, são registrados 34.300 assassinatos por armas de fogo, o que coloca o Brasil na incômoda posição de campeão mundial em número absoluto de mortes por armas de fogo. É óbvia a relação entre a violência e o descontrole estatal sobre a circulação das armas de fogo.
A pesquisa concluiu ainda que revólveres e pistolas respondem por mais de 80% das armas apreendidas com criminosos, sendo a maioria delas de fabricação nacional, desconstruindo o mito de que as armas ilegais têm origem estrangeira. Mesmo após a promulgação do Estatuto do Desarmamento, em 2003, que tornou mais difícil a aquisição e o porte de armas em todo o País, a pesquisa aponta que, somente em um ano, foram roubadas 27 mil unidades de civis, armas que caem na clandestinidade e cujo destino quase sempre visa o crime. Para piorar a situação, os órgãos de segurança pública carecem de um sistema integrado de informações sobre a circulação de armamentos, e dados básicos como a quantidade e o destino das armas produzidas são praticamente desconhecidos do governo, tornando o comércio delas no Brasil uma verdadeira caixa-preta. É hora de revelá-la.
A pesquisa concluiu ainda que revólveres e pistolas respondem por mais de 80% das armas apreendidas com criminosos, sendo a maioria delas de fabricação nacional, desconstruindo o mito de que as armas ilegais têm origem estrangeira. Mesmo após a promulgação do Estatuto do Desarmamento, em 2003, que tornou mais difícil a aquisição e o porte de armas em todo o País, a pesquisa aponta que, somente em um ano, foram roubadas 27 mil unidades de civis, armas que caem na clandestinidade e cujo destino quase sempre visa o crime. Para piorar a situação, os órgãos de segurança pública carecem de um sistema integrado de informações sobre a circulação de armamentos, e dados básicos como a quantidade e o destino das armas produzidas são praticamente desconhecidos do governo, tornando o comércio delas no Brasil uma verdadeira caixa-preta. É hora de revelá-la.
Fonte: JORNAL O ESTADO
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