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21 de dezembro de 2010

caem número de matrículas no Ceará.

Matriculados no País são 2,54% a menos

Das três fases da educação, apenas as matrículas em creches registraram alta. O Brasil tem 42,9 


milhões de alunos matriculados, envolvendo o EJA
O número de alunos matriculados na rede pública regular de ensino caiu 2,54% entre 2009 e 2010, de 39.830.989 para 38.816.041 estudantes, somando as matrículas em creches, pré-escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Das três fases da educação, comparadas isoladamente, apenas as matrículas em creches registraram alta. Os números são do resultado final do Censo Escolar 2010, publicado ontem numa portaria no Diário Oficial da União, em Brasília.

O levantamento é preparado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC). O total de matrículas na pré-escola diminuiu 4,47%, de 3.717.105 para 3.550.942 alunos. No ensino fundamental, a redução foi de 3,39%, de 27.612.066 para 26.675.320 estudantes. O ensino médio teve a menor redução: 0,15%, de 7.254.184 para 7.242.808 matrículas. Já as matrículas em creche registraram alta de 7,96%, de 1.247.634 para 1.346.971 discentes.

Ainda segundo o Censo Escolar, somando a rede regular com a educação para jovens e adultos (EJA) e o ensino especial, o Brasil tem 42,9 milhões de alunos matriculados. A imagem retratada pelo censo continua sendo a de um funil: o sistema escolar brasileiro tem quase o dobro de alunos nos anos iniciais do ensino fundamental em comparação com as matrículas no ensino médio.

De acordo com os dados, coletados entre maio e agosto deste ano, o País registrava 13,4 milhões de matrículas nos anos iniciais do ensino fundamental, do primeiro ao quinto ano; com crianças a partir dos seis anos, e 7,1 milhões de matrículas no ensino médio, do primeiro ao terceiro ano.

Os dados do Censo Escolar são coletados pela internet (sistema Educacenso). De acordo com o Inep, além de dados sobre matrícula, as escolas enviam informações sobre os professores em regência de aula, as condições físicas da escola e dados de cada um de seus alunos, incluindo: nome completo, data de nascimento, sexo, cor/raça, nome dos pais, naturalidade, endereço residencial, necessidades de atendimento escolar diferenciado, utilização de transporte público, necessidades educacionais especiais e rendimento escolar do ano anterior.

Já o número de alunos de escolas públicas com período integral cresceu 16% em um ano. O Brasil tem hoje só 6% dos alunos nessa jornada, em geral, com três horas a mais). O Plano Nacional de Educação, enviado pelo Poder Executivo ao Congresso, prevê 50% até 2020.

O MEC avaliou como positiva a evolução já apresentada. Segundo a pasta, as matrículas nesse formato crescem devido a incentivos financeiros às escolas com jornada ampliada. (das agências de notícias)


O quê

ENTENDA A NOTÍCIA
A queda no universo de matriculados refere-se ao ensino público regular, excluindo-se, portanto, a Educação de Jovens e Adultos (EJA). O que não significa que o dado global não seja preocupante. A notícia boa, contudo, vem das escolas com tempo integral, onde o aumento foi de 16% ao ano, embora abranja apenas 6% dos alunos do País

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