Pelo futuro do Brasil
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada publicou, ontem, dados referentes à Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, relacionados à evolução da educação no período de 1992 e 2009. O documento é de suma importância, pois traça um quadro detalhado da atual situação da escolarização no Brasil sob a perspectiva dos principais indicadores da área.
As informações dão conta de que ainda é grande o gargalo educacional. No que se refere à conclusão exitosa dos anos escolares, ainda persiste a defasagem quanto à formação regular dos estudantes. Em todo o País, 87,6% dos alunos conseguem concluir regularmente a quarta série do ensino fundamental, mas a taxa cai para drásticos 53,8% de conclusão da oitava série, um pouco mais da metade dos alunos. Ou seja, no Brasil, de cada 100 alunos que ingressam no sistema formal de ensino, apenas 53 seguem em direção a um estudo mais qualificado. A metade que fica pelo caminho divide-se em estudantes que reprovam e ficam para trás ou que abandonam a escola.
A taxa brasileira de analfabetismo é da ordem de 9,7%, um índice elevado, mas que vem sofrendo reduções, ano a ano, desde o começo da década de 1990. O número total de analfabetos no Brasil, porém, ainda é grande: temos em torno de 14 milhões de pessoas com mais de 15 anos que não sabem ler e escrever um bilhete simples. Números à mesa, é hora de trabalhar para melhorá-los em nome do futuro do Brasil.
publicado no Jornal o Estado
As informações dão conta de que ainda é grande o gargalo educacional. No que se refere à conclusão exitosa dos anos escolares, ainda persiste a defasagem quanto à formação regular dos estudantes. Em todo o País, 87,6% dos alunos conseguem concluir regularmente a quarta série do ensino fundamental, mas a taxa cai para drásticos 53,8% de conclusão da oitava série, um pouco mais da metade dos alunos. Ou seja, no Brasil, de cada 100 alunos que ingressam no sistema formal de ensino, apenas 53 seguem em direção a um estudo mais qualificado. A metade que fica pelo caminho divide-se em estudantes que reprovam e ficam para trás ou que abandonam a escola.
A taxa brasileira de analfabetismo é da ordem de 9,7%, um índice elevado, mas que vem sofrendo reduções, ano a ano, desde o começo da década de 1990. O número total de analfabetos no Brasil, porém, ainda é grande: temos em torno de 14 milhões de pessoas com mais de 15 anos que não sabem ler e escrever um bilhete simples. Números à mesa, é hora de trabalhar para melhorá-los em nome do futuro do Brasil.
publicado no Jornal o Estado
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