“Um ano, 13 pontos ganhos e dez posições perdidas. Fortaleza ocupa, agora, o 181º lugar no ranking dos 184 municípios cearenses analisados pelo Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica (Spaece-Alfa).
Em 2010, os alunos da rede municipal obtiveram proficiência média em Língua Portuguesa e Matemática de 131,7 pontos. Abaixo, portanto, da média global do Estado de 162,6 pontos e muito inferior à de Pedra Branca, primeira colocada, com 253,7.
Além disso, nenhuma escola da Capital foi citada na lista de 150 melhores do Estado. A cidade nunca conseguiu o feito desde a criação do Prêmio Escola Nota 10, em 2008, que toma por base o Índice de Desempenho Escolar-Alfabetização (IDE-Alfa).
Em 2009, Fortaleza somava 118,5 pontos de proficiência média. Era a 171ª colocada. Na avaliação de 2010, melhorou os índices e deixou o patamar de “intermediária” para “suficiente” na implementação das políticas do Programa Alfabetização na Idade Certa (Paic).
Algo considerado positivo por representantes das gestões municipal e estadual presentes, ontem, à solenidade de divulgação do Prêmio Escola Nota 10. “Fortaleza teve crescimento muito significativo em termos de pontos de onde estava para onde está agora”, disse a secretária de Educação do Estado, Izolda Cela.
Significativo, mas insuficiente para superar a melhoria de outras localidades. Cenário que a Prefeitura recusou-se a discutir. “A análise não tem que ser esta. É faltar com respeito às nossas crianças e aos profissionais, que tanto se dedicaram para termos este avanço. Não tem como comparar a grandiosidade da nossa rede com a de outras cidades”, argumentou a chefe do Departamento de Gestão Pedagógica da Secretaria Municipal da Educação (SME), Flávia Góis.
Segundo ela, há escolas na Capital no nível mais elevado da avaliação do Spaece-Alfa. Entretanto, Flávia pondera a necessidade de um teste diferenciado ser aplicado aos alunos de Fortaleza. Há cerca de um mês, professores estão em greve. Isso altera o ano letivo. “Calendário é sempre um problema. Imagine crianças estudando 100 dias ao invés de 200. Prejudica o resultado”, sublinha a representante da Secretaria.
Para o secretário-adjunto da Educação no Ceará, Maurício Holanda, o crescimento do índice de Fortaleza é “relevante”. “A gente entende que é um desafio; que não é possível mudar tão rapidamente. É mais fácil para um município pequeno”, diz.”
FONTE: blog do Eliomar
(O POVO)
Em 2010, os alunos da rede municipal obtiveram proficiência média em Língua Portuguesa e Matemática de 131,7 pontos. Abaixo, portanto, da média global do Estado de 162,6 pontos e muito inferior à de Pedra Branca, primeira colocada, com 253,7.
Além disso, nenhuma escola da Capital foi citada na lista de 150 melhores do Estado. A cidade nunca conseguiu o feito desde a criação do Prêmio Escola Nota 10, em 2008, que toma por base o Índice de Desempenho Escolar-Alfabetização (IDE-Alfa).
Em 2009, Fortaleza somava 118,5 pontos de proficiência média. Era a 171ª colocada. Na avaliação de 2010, melhorou os índices e deixou o patamar de “intermediária” para “suficiente” na implementação das políticas do Programa Alfabetização na Idade Certa (Paic).
Algo considerado positivo por representantes das gestões municipal e estadual presentes, ontem, à solenidade de divulgação do Prêmio Escola Nota 10. “Fortaleza teve crescimento muito significativo em termos de pontos de onde estava para onde está agora”, disse a secretária de Educação do Estado, Izolda Cela.
Significativo, mas insuficiente para superar a melhoria de outras localidades. Cenário que a Prefeitura recusou-se a discutir. “A análise não tem que ser esta. É faltar com respeito às nossas crianças e aos profissionais, que tanto se dedicaram para termos este avanço. Não tem como comparar a grandiosidade da nossa rede com a de outras cidades”, argumentou a chefe do Departamento de Gestão Pedagógica da Secretaria Municipal da Educação (SME), Flávia Góis.
Segundo ela, há escolas na Capital no nível mais elevado da avaliação do Spaece-Alfa. Entretanto, Flávia pondera a necessidade de um teste diferenciado ser aplicado aos alunos de Fortaleza. Há cerca de um mês, professores estão em greve. Isso altera o ano letivo. “Calendário é sempre um problema. Imagine crianças estudando 100 dias ao invés de 200. Prejudica o resultado”, sublinha a representante da Secretaria.
Para o secretário-adjunto da Educação no Ceará, Maurício Holanda, o crescimento do índice de Fortaleza é “relevante”. “A gente entende que é um desafio; que não é possível mudar tão rapidamente. É mais fácil para um município pequeno”, diz.”
FONTE: blog do Eliomar
(O POVO)
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