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15 de maio de 2009
HOJE TEM ASSEMBLÉIA DO ESTADO - CUIDADO COM OS TRAÍRAS...
Assembleia decisiva
Professores do Estado discutem paralisação
Em assembleia geral em que são aguardadas mais de 2 mil pessoas, os professores irão conhecer as propostas do Governo (pagamento de dez meses de abono atrasado, implantação da progressão horizontal - ou ascensão funcional - a partir de julho e realização de concurso para 4 mil vagas ainda este ano) e definir o destino do movimento, iniciado no último dia 7
Professores da rede estadual de ensino discutem, na manhã de hoje, a continuidade ou não da paralisação das atividades da categoria. Em assembleia geral em que são aguardadas mais de 2 mil pessoas, os professores irão conhecer as propostas do Governo (pagamento de dez meses de abono atrasado, implantação da progressão horizontal - ou ascensão funcional - a partir de julho e realização de concurso para 4 mil vagas ainda este ano) e definir o destino do movimento, iniciado no último dia 7. O Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc) projeta um cenário de continuidade da paralisação pelos próximos dias, alegando que as reivindicações estão longe de serem atendidas. “A proposta de progressão horizontal do governo só contempla 40% dos professores e isso é muito pouco. Hoje (ontem), realizamos reuniões zonais pela Capital e em todas decidimos pela continuidade da nossa luta. Queremos a implantação do nosso plano de cargos e carreiras envolvendo os dois lados da questão e a aplicação do piso da categoria, com reajuste de 19,2%”, ressalta o diretor executivo da Apeoc, Anízio Melo. Ele garante que 70% das escolas da rede estadual já aderiram à paralisação. Já a titular da Secretaria de Educação do Ceará (Seduc), Izolda Cela, avalia o pleito de reajuste de 19,2% como “irreal” e garante que o piso salarial dos professores já é obedecido no Estado. “Ainda não calculamos o percentual de reajuste que vamos dar, mas já é certo que no próximo dia 20 vamos iniciar o pagamento da progressão horizontal e lançaremos o edital do concurso até junho de 2009”, afirma a secretária. Izolda Cela admite que a falta de uma comunicação mais eficiente com os professores é um dos fatores que têm dificultado a negociação com a categoria. (Bruno Balacó)
E-Mais
GREVE TAMBÉM NO MUNICÍPIO Professores da rede municipal da Fortaleza decidiram, em assembleia realizada ontem, pela continuidade da greve. A categoria garante que só volta às atividades quando o piso salarial (estimado por eles em R$ 1.132,40) for implantado. A Prefeitura contesta o valor, mas admite negociar a redução da carga horária e adianta que pretende realizar o concurso público para professores ainda este ano.
JORNAL O POVO - 15 DEMAIO DE 2009