DILEMA DOS VERDADEIROS EDUCADORES
Os movimentos grevistas sempre foram e serão legítimos , pois só ocorrem quando há descumprimento dos direitos dos trabalhadores e é sempre decorrente do desrespeito e da privação de leis que protegem os que trabalham. No Serviço Público a situação não é diferente, pois não temos e certamente não teremos nunca governantes que realmente cheguem ao Poder e cumpram vigorosamente o que preconiza os sentidos verdadeiros de uma gestão democrática. No Estado do Ceará a era Tasso foi extremamente cruel com os trabalhadores que tiveram direitos cortados e uma política salarial extremamente degradante o que depõe contra a qualidade do serviço público e contra a satisfação dos interesses populares. Após esse período chega ao Poder o grupo dos Ferreira Gomes que tem hoje utilizado um partido de orientação esquerdista mas tem uma prática completamente diferente do que preconiza a essência do pensamento esquerdista.
Sendo assim, os trabalhadores públicos ficam a mercê dos interesses econômicos e do corte de verbas para satisfação dos interesses públicos enquanto há uma ação deliberada no sentido de cortar vantagens, arrochar salários e promover um serviço público ineficiente e desqualificado, pois tal problema afeta a classe trabalhadora como um todo. Trazendo o problema para o campo da educação a Lei do Piso Salarial Nacional que poderia melhorar a situação dos docentes e garantir condições mais eficientes para geração do saber foi questionada no Supremo Tribunal Federal pelo Governador do Estado o que prova seu descompromisso com a educação pública e dos que a ela procuram. Essa artimanha foi utilizada para protelar a implantação da Lei do Piso e foi acompanhada fielmente por muitos municípios de nosso Estado , pois o discurso da educação como prioridade só existe no parlatório pré - eleitoral.
Na cidade de Fortaleza a situação é a mesma enquanto a prefeitura provoca gastança com festas , cartões corporativos e obras deslocadas do sentido cultural da cidade a Lei do Piso é tratada com desdêm e desinteresse pelo Poder Municipal que prefere fazer acordos com grupos políticos de sustentação com oferta de cargos, obras paliativas e garantia de troca de votos por posições no staff da prefeitura esquecendo do povo que certamente levou a atual prefeita ao Poder. Em função de tudo isso a categoria dos professores deflagra mais uma greve no combalido sistema educativo municipal que tem resultados pífios e carece de democracia, de participação popular e de apoio às ações pedagógicas e faz com nossas crianças e adolescentes fiquem sem aulas e tenham um calendário escolar cada vez mais desmontado e sem perspectivas de funcionamento efetivo. Este quadro leva os verdadeiros educadores a um dilema vital : Acato a decisão da maioria legítima e soberana ou garanto a adesão a um movimento legítimo que certamente provocará prejuízos terríveis aos que buscam a escola e aos que nela trabalham? A greve é um direito legítimo, porém achamos que há um quê de oportunismo nos que se dizem representantes da categoria em fazer a greve por fazer sem procurar ações coerentes para achar o verdadeiro inimigo da educação: A forma Petista de governar hoje em ação na cidade que faz a cidade parecer uma boca banguela. Aos verdadeiros educadores vale se curvar a decisão da maioria, mas vale questionar que a estratégia parece não ser eficaz no momenot em que os gestores sem responsabilidade e cruéis com a categoria continuarão impunes e certamente nada perderão deixando os prejuízos aos educadores de verdade e às crianças e adolescentes que já tem uma escola sem perspectiva de futuro. A Greve é justa, porém inoportuna e certamente não condiz aos verdadeiros interesses dos educadores e sim aos grupos políticos que dominam hoje sindicatos e Associações ditas populares. Pensar é bom neste momento e é importante que as estratégias de luta sejam repensadas atingindo a quem realmente merece.
FRANCISCO DJACYR SILVA DE SOUZA, PROFESSOR
Os movimentos grevistas sempre foram e serão legítimos , pois só ocorrem quando há descumprimento dos direitos dos trabalhadores e é sempre decorrente do desrespeito e da privação de leis que protegem os que trabalham. No Serviço Público a situação não é diferente, pois não temos e certamente não teremos nunca governantes que realmente cheguem ao Poder e cumpram vigorosamente o que preconiza os sentidos verdadeiros de uma gestão democrática. No Estado do Ceará a era Tasso foi extremamente cruel com os trabalhadores que tiveram direitos cortados e uma política salarial extremamente degradante o que depõe contra a qualidade do serviço público e contra a satisfação dos interesses populares. Após esse período chega ao Poder o grupo dos Ferreira Gomes que tem hoje utilizado um partido de orientação esquerdista mas tem uma prática completamente diferente do que preconiza a essência do pensamento esquerdista.
Sendo assim, os trabalhadores públicos ficam a mercê dos interesses econômicos e do corte de verbas para satisfação dos interesses públicos enquanto há uma ação deliberada no sentido de cortar vantagens, arrochar salários e promover um serviço público ineficiente e desqualificado, pois tal problema afeta a classe trabalhadora como um todo. Trazendo o problema para o campo da educação a Lei do Piso Salarial Nacional que poderia melhorar a situação dos docentes e garantir condições mais eficientes para geração do saber foi questionada no Supremo Tribunal Federal pelo Governador do Estado o que prova seu descompromisso com a educação pública e dos que a ela procuram. Essa artimanha foi utilizada para protelar a implantação da Lei do Piso e foi acompanhada fielmente por muitos municípios de nosso Estado , pois o discurso da educação como prioridade só existe no parlatório pré - eleitoral.
Na cidade de Fortaleza a situação é a mesma enquanto a prefeitura provoca gastança com festas , cartões corporativos e obras deslocadas do sentido cultural da cidade a Lei do Piso é tratada com desdêm e desinteresse pelo Poder Municipal que prefere fazer acordos com grupos políticos de sustentação com oferta de cargos, obras paliativas e garantia de troca de votos por posições no staff da prefeitura esquecendo do povo que certamente levou a atual prefeita ao Poder. Em função de tudo isso a categoria dos professores deflagra mais uma greve no combalido sistema educativo municipal que tem resultados pífios e carece de democracia, de participação popular e de apoio às ações pedagógicas e faz com nossas crianças e adolescentes fiquem sem aulas e tenham um calendário escolar cada vez mais desmontado e sem perspectivas de funcionamento efetivo. Este quadro leva os verdadeiros educadores a um dilema vital : Acato a decisão da maioria legítima e soberana ou garanto a adesão a um movimento legítimo que certamente provocará prejuízos terríveis aos que buscam a escola e aos que nela trabalham? A greve é um direito legítimo, porém achamos que há um quê de oportunismo nos que se dizem representantes da categoria em fazer a greve por fazer sem procurar ações coerentes para achar o verdadeiro inimigo da educação: A forma Petista de governar hoje em ação na cidade que faz a cidade parecer uma boca banguela. Aos verdadeiros educadores vale se curvar a decisão da maioria, mas vale questionar que a estratégia parece não ser eficaz no momenot em que os gestores sem responsabilidade e cruéis com a categoria continuarão impunes e certamente nada perderão deixando os prejuízos aos educadores de verdade e às crianças e adolescentes que já tem uma escola sem perspectiva de futuro. A Greve é justa, porém inoportuna e certamente não condiz aos verdadeiros interesses dos educadores e sim aos grupos políticos que dominam hoje sindicatos e Associações ditas populares. Pensar é bom neste momento e é importante que as estratégias de luta sejam repensadas atingindo a quem realmente merece.
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